As palavras não cantam o amor.
Cantam a falta de... a minha sozinhez.
E doem como uma saudade da infância.
Piso em minhas cicatrizes afetivas... os pés sangram.
O amor, não sei onde ficou.
Talvez embaixo da cama da minha memória ou nos olhos da minha mãe.
Que pensava me amar, mas me escondia do aprendizado doído do mundo.
E aqui estou sem eira nem beira à procura de um rumo, ou o que for.
Abraçado com a minha mal-amada dor.
Música: Variada