Adoro manhãs, adoro vê-las nascer no horizonte do mar.
Cores, desenhos, clarões... uma serenidade lírica.
Cada manhã é uma manhã.
Cada manhã é um parto natural de manhãs diferentes.
Manhãs me amanhecem para a labuta da vida.
Me fazem lembrar as regras da minha humilde e efêmera existência.
Me lembram sempre que depois de cada amanhecer vem o dia.
Depois, o entardecer.
E, inexoravelmente, a noite.
A longa e temida noite de todos nós.