A loucura me sublima

24
Jun 10

Atravessei a fronteira de mim mesmo, me tornei um viajante sem pátria.
Viajo sem amarras.
Não trago em mim marcas de etnias, religiosidade e línguas.
Transpiro universal humanidade.
Canto a felicidade de todos os corações.
Sou a brisa macia das peles.
O conforto dos desiludidos.
A palavra certa para os amores impossíveis.
O sonho dos libertadores.
Aniquilo com meu canto a intransigência e a intolerância... o ódio entre irmãos.
Sou apenas um cidadão do mundo...
Sou apenas um... mas me sinto tantos!

 

Publicado por Antonio Medeiro às 10:33

10
Jun 10

Antes eu pensava que pensando resolveria tudo.
E pensava, pensava e pensava...
Enquanto pensava, tudo ia se acumulando.
E mais eu pensava que resolveria tudo, mais tudo se acumulava.
E fiquei acumulado de tudo.
Hoje não penso, apenas ajo.
E agindo nada se acumula, tudo se resolve.
Até o pensamento que não resolvia nada.

Publicado por Antonio Medeiro às 08:51

03
Jun 10

Na madrugada insone, luto com a palavra.
A palavra é rebelde.
Ela ruge, grita... esperneia.
Arranha as paredes da minha alma.
Espanca o meu âmago.
Tenta sair, ganhar asas... correr mundo.
Mas está atada ao meu lirismo.
Uma pena!
A minha palavra se achava tão confiante, tão precisa... tão viva!
Mas era apenas uma palavra prisioneira.
Dessas que nunca serão lidas... nem ouvidas.
Uma dessas palavras que fazem parte da minha inquietude.
E não servem para consumo.
Jamais serão entendidas.

Publicado por Antonio Medeiro às 08:46

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