Naquela fatídica encruzilhada da minha vida, eu deveria ter escolhido o caminho que não escolhi.
O que escolhi me trouxe aqui para descobrir que eu deveria ter escolhido o outro que não escolhi.
Tivesse eu escolhido o outro que não escolhi, não estaria aqui; estaria em um outro aqui ao contrário deste em que aqui estou.
E talvez fosse outro...
Um outro talvez meio torto, com o chapéu meio torto, pendendo para o outro lado...
Mas um outro meio eu, meio um outro...
Também emaranhado nos fios invisíveis das escolhas.
Essa cruel necessidade humana.
De todos os segundos da vida.