Distraído, perambulava pela noite infinita.
Um ser minúsculo na imensidão do caos...
Pensava no que escrever.
E, distraído, caminhava sobre o tapete de astros, o caminho da minha lírica impaciência.
Não senti dor quando pisei na ponta afiada da estrela cadente e o meu sangue deixou o seu rastro na noite sem fim.
O sangue riscou a parede do nada.
E vi na sua trajetória o poema desnudo.
Um verso ou uma metáfora?
Ou apenas um homem em desvario?