A partir de hoje, está decidido:
A vida não me pertence, eu pertenço à vida.
Estou em suas mãos.
Marionete é o meu nome.
Movimento-me pelos cordões invisíveis do acaso.
Ora olho pro leste, ora pro oeste.
A vontade da vida é involuntária.
Espasmos diários me deformam o rosto.
É a minha vontade.
Não quero mais ser nada por conta própria.
O cansaço de ser me venceu.
A vida é minha ama.
Sou um servo obediente... e feliz.
TõeRoberto