A loucura me sublima

15
Abr 10

Por onde andei não vi sinal de ânimo.
Apenas um desânimo generalizado circulava pelas ruas.
Pessoas cabisbaixas, apressadas...
Algumas escondendo a dor estampada no rosto com as mãos.
Outras se esquivando pelos becos.
Olhei para as ruas, as construções, as praças, o horizonte...
Havia algo na alma da cidade.
Uma enorme e vergonhosa mancha vermelha.
O som das sirenes recortava o ar.
Mais as pessoas se apressavam, escondiam o rosto, se enfurnavam nos edifícios.
A vida não está mais nas ruas.
Está encarcerada atrás das grades da cidade sitiada pelo medo.
O grande, onipotente e onipresente medo!

Publicado por Antonio Medeiro às 10:28

comentário:
nao sei se sera o medo que as assusta ou a falta de coregem
que demostram agora para lutar por tudo aquilo
em que acreditam
Gostei do teu poema e do teu blog.beijinho

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