Aqui estou no ancoradouro.
Firmo a vista e olho o horizonte.
Procuro algo, qualquer coisa que me leve mar adentro.
Sou um náufrago da vida, um sobrevivente de mim mesmo.
E busco refúgios perdidos.
Algo como um esquecimento.
Uma ilha invisível.
Um tempo invertido.
Algo como um sonho sem estar dormindo.
Um pequeno desatino.