Na madrugada, alguma coisa invade meu coração.
Enfio a cabeça no travesseiro, o coração acelera.
Em pânico, desvio a ansiedade para peitos distantes.
Não adianta.
O suor escorre em cachoeiras.
O dia anda longe.
Fecho os ouvidos, os olhos; congelo todas as sensações.
Sou apenas um homenzinho assustado lutando contra os seus fantasmas.
Antonio Medeiro