A loucura me sublima

30
Nov 12

Novamente vou partir à procura da felicidade.
Novos rumos, pessoas, paisagens intocadas pelos meus olhos.
O novo sol, o mar, o horizonte, as gaivotas...
O novo pequeno universo.
Deve ser isso, eu acho.
Ou talvez a sensação de liberdade, de poder escolher, escolher, escolher...
Escolher interminavelmente.
Até o último dia da vida.
Que será no traçado da estrada, no 1/2 da encruzilhada...
Com uma moeda na mão.

TõeRoberto

Publicado por Antonio Medeiro às 17:57

06
Out 11

Sou um sujeito estranho.

O rei da dúvida, o rei do não sei o que fazer.

Vivo esse dilema todos os dias.

Encruzilhadas são o meu maior pesadelo.

Quando as encontro fico completamente perdido.

Não tenho a menor ideia de o rumo a seguir.

Fico ali parado...

Às vezes jogo uma moeda para escolher o caminho.

Outras vezes fecho os olhos, giro o corpo diversas vezes e sigo, 1/2 tonto, o caminho que está à minha frente.

Ou fico ali sentado à espera que passe alguém para que eu possa segui-lo.

A maior parte do tempo fico ali tentando escolher um método diferente para poder seguir em frente.

O grande problema é que o mundo é cheio de encruzilhadas; nem bem saio de uma estou em outra.

Acho que devo construir minha casa no centro de uma delas.

E todas as manhãs, ao abrir a janela, olhar todos aqueles caminhos e ficar cozinhando as minhas dúvidas.

Sabedor que sou que todas as encruzilhadas do mundo levam a outra encruzilhada, que leva a outra encruzilhada, que leva a outra encruzilhada, que...

Publicado por Antonio Medeiro às 19:30

07
Out 10

Naquela fatídica encruzilhada da minha vida, eu deveria ter escolhido o caminho que não escolhi.
O que escolhi me trouxe aqui para descobrir que eu deveria ter escolhido o outro que não escolhi.
Tivesse eu escolhido o outro que não escolhi, não estaria aqui; estaria em um outro aqui ao contrário deste em que aqui estou.
E talvez fosse outro...
Um outro talvez meio torto, com o chapéu meio torto, pendendo para o outro lado...
Mas um outro meio eu, meio um outro...
Também emaranhado nos fios invisíveis das escolhas.
Essa cruel necessidade humana.
De todos os segundos da vida.

Publicado por Antonio Medeiro às 10:22

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