As ruas da infância envelheceram.
O verde da inocência se foi; a solidão é de silêncio.
O calor humano se esconde atrás das janelas fechadas.
As pedras, frias; as lembranças, ruínas.
Caminho trôpego pela rua sem nome.
Apenas o estranho na cidade esquecida.
Não choro, faltam-me lágrimas.
A dor do que se foi anda de mãos dadas comigo.
Rumino o passado.
TõeRoberto