A loucura me sublima

15
Jun 12

Tenho um pé no passado, outro no presente.
Mistura dos tempos, sou o que sou agora.
O pouco de lembranças, o estar acontecendo.
Vulto caminhando na neblina, anônimo transeunte.
Dividido em 2 tempos, sei de alegrias e tristezas.
Coragem e medo, esperança e desespero.
Sou os ponteiros do tempo.
Avanço os segundos, os minutos...
Arrasto atrás de mim as horas.
Faço do passado o presente.
Sustento o tempo na sua linha imaginária.
Sou o elo entre o morto e o vivo.
A fronteira entre o vivo e o que está por nascer.
O marco divisório do futuro.
O que ainda vai acontecer.

TõeRoberto

Publicado por Antonio Medeiro às 21:02

24
Jun 10

Atravessei a fronteira de mim mesmo, me tornei um viajante sem pátria.
Viajo sem amarras.
Não trago em mim marcas de etnias, religiosidade e línguas.
Transpiro universal humanidade.
Canto a felicidade de todos os corações.
Sou a brisa macia das peles.
O conforto dos desiludidos.
A palavra certa para os amores impossíveis.
O sonho dos libertadores.
Aniquilo com meu canto a intransigência e a intolerância... o ódio entre irmãos.
Sou apenas um cidadão do mundo...
Sou apenas um... mas me sinto tantos!

 

Publicado por Antonio Medeiro às 10:33

08
Abr 10

Nesse exato momento estou na fronteira entre a razão e a emoção.
Arrumo uma justificativa ou me mato?
Desculpo a minha companheira ou a enterro viva?
Escrevo um romance ou queimo todos os livros do mundo?
Te amo ou te odeio?
Represo as minhas emoções ou saio cheio de viadagem pelo mundo?
Te fodo ou me fodo?
Te ferro ou me ferro?
Cago ou saio andando?
Dou risada ou choro?
Tomo uma cerveja ou um Prosac?
Chamo a polícia ou o psiquiatra?
Dou mais um passo ou...

Publicado por Antonio Medeiro às 08:29

30
Nov 09

Os dias passam rapidamente.
São como os passos do apaixonado que caminha para os braços da pessoa amada.
E eu não tenho pressa!
Não sei qual o motivo, mas não tenho pressa, nenhuma pressa!
Talvez porque eu esteja chegando à fronteira do meu tempo.
E depois dela sabe-se lá o que me espera.
A dor?
O nada?
O entendimento da vida?
Não sei, não me interessa!
Eu não tenho pressa, nenhuma pressa!
Os dias passam, a vida passa...
E eu só ando devagar, não tenho hora pra chegar.

Publicado por Antonio Medeiro às 09:22

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