A loucura me sublima

16
Mar 14

A linha imaginária do horizonte separa o mar do fim do mundo.
Meu olhar avança o horizonte, cai do outro lado da linha.
A noite lá está à espera do dia.
O dia avança rumo ao horizonte como um pássaro entardecido.
E, devagar, silencioso, mágico, enternecido, se esvai.
Desliza pelas minhas retinas, se esvai no arrebol da tarde... cai nos braços da noite.
Não sou mais que um homem assistindo a um dos espetáculos da vida.
Só um homem...
E o mar, o grande e generoso mar, num gesto de humildade, lambe meus pés.
E eu sinto na pele e na alma que só por isso já valeu a pena ter nascido.

TõeRoberto

Publicado por Antonio Medeiro às 21:05

09
Dez 10

Aqui estou no ancoradouro.
Firmo a vista e olho o horizonte.
Procuro algo, qualquer coisa que me leve mar adentro.
Sou um náufrago da vida, um sobrevivente de mim mesmo.
E busco refúgios perdidos.
Algo como um esquecimento.
Uma ilha invisível.
Um tempo invertido.
Algo como um sonho sem estar dormindo.
Um pequeno desatino.

Publicado por Antonio Medeiro às 09:30

15
Out 09

Mais uma vez o dia se fez.
E, ao longe, a linha que separa o mar do infinito é um cordão que risca milimetricamente a tela do horizonte.
Sou um observador de infinitos.
E diariamente os contabilizo na alma.
E os coleciono para que eu nunca me imponha limites.
E possa voar, sempre, para depois do incansável mar azul.
Que é onde moram os infinitos.
E é lá onde eu encontro a minha poesia.
No meu interminável olhar.

Publicado por Antonio Medeiro às 13:52
Música: Variada

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