A loucura me sublima

06
Mai 10

Adoro manhãs, adoro vê-las nascer no horizonte do mar.
Cores, desenhos, clarões... uma serenidade lírica.
Cada manhã é uma manhã.
Cada manhã é um parto natural de manhãs diferentes.
Manhãs me amanhecem para a labuta da vida.
Me fazem lembrar as regras da minha humilde e efêmera existência.
Me lembram sempre que depois de cada amanhecer vem o dia.
Depois, o entardecer.
E, inexoravelmente, a noite.
A longa e temida noite de todos nós.

Publicado por Antonio Medeiro às 10:13

16
Out 09

A cada manhã que amanheço a vida não é a mesma de ontem.
Ontem eu fui, hoje eu sou.
E continuo nada sabendo do rosto sem contorno das coisas.
E continuo nada sabendo do meu destino sem mapas.
Sou apenas um homem que sempre amanhece não sendo.
E cumpre silenciosamente o seu sacrifício diário.
De ser homem não sendo e de carregar este fardo pelas futuras manhãs.
Sem trégua, mesmo não sendo.

Publicado por Antonio Medeiro às 12:53
Música: Variada

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