Triste momento o que vivo.
Sozinho com meus fantasmas, atravesso a ponte do abismo dos desiludidos.
Me equilibro no tênue fio que liga o sonho ao pesadelo.
Aperto na mão a agonia bruta.
E avanço...
Cairei no rio das almas perdidas?
Dormirei nos braços da solidão sem fim?
Amanhecerei no colo da desesperança?
O que me reserva o momento?
Dor?
Indiferença?
Incerteza?
Ou a certeza de que do outro lado da ponte não estarei sozinho?