A loucura me sublima

20
Mai 10

A alma do poeta nem sempre é pluma.
Às vezes é bruta, pedra pura, dura... crua.
E ela chama, exclama, declama as dores da vida.
E sangra sem dó a pele dos sensíveis, a alma dos desenganados.
Mas o poeta mente.
Não é o mundo que sofre, é ele.
Todos os poemas da sua alma dura são para ele mesmo.
As penas são todas dele.
O poeta é egoísta.
Ele não atira suas cruezas líricas para a vida, ele dorme sobre elas.
Ele as come no café da manhã.
E as vomita como feridas vivas sobre a folha branca na escrivaninha.
E sofre!
Como um bom filho da puta que é.

Publicado por Antonio Medeiro às 10:16

27
Nov 09

Estou numa encruzilhada; não sei se vou ou se fico.
Se eu for, nunca saberei o que é ter ficado; se eu ficar, nunca saberei o que é ter ido.
Qualquer que seja a opção, perderei uma vida.
Então, está decidido: eu vou, mas fico.
Os poetas podem tudo, até viver 400 vidas.

Publicado por Antonio Medeiro às 08:18

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