E de repente, do nada, estava no lamaçal.
A lama atingiu o pescoço.
E se misturou com a barba.
Tentei murmurar algo, mas engoli a gosma negra.
E grunhi como um porco chafurdando no chiqueiro podre.
Enfiei as unhas nas pedras da parede.
Tentei alcançar a luz acima da cabeça.
As unhas sangraram... deixaram um risco vermelho na dureza da prisão.
Senti faltar o chão.
E me afundei na macia dureza do meu colchão.
E a baba negra escorreu pelo canto da boca.
E a noite me envolveu com sua úmida solidão.