Eu sempre espero o deslizar da tarde solitária.
Sou alucinado por arrebóis, eu os acompanho desde a infância.
É como uma doença, um vício... os meus suspiros e ais.
No auge da vermelhidão, meu coração se incendeia...
E o fogo da minha paixão soma-se ao grande incêndio da tarde.
E assim se fazem os grandes arrebóis, as grandes fogueiras dos horizontes...
Os espetáculos inquestionáveis...
O quedar-me pleno.
Música: Variada